terça-feira, 22 de março de 2011

GENEALOGIA - Geral

                                   Entendendo a formação das famílias

Entendendo a formação das famílias As famílias neste trabalho são designadas por sobrenome, seguindo uma ordem alfabética. Dentro de cada uma delas há, no seu início, um histórico relativo à origem, à atividade econômica e a alguns aspectos especiais do seu modo de vida. Segue, então, cada linha mostrando um registro completo do integrante familial, onde consta o código de seqüência, nome, ano (*nasc./+óbito, se for o caso), cônjuge, cidade onde vive ou viveu por último. A cada número significativo que se adiciona à direita do código de seqüência, a coluna avança 1 ponto(.) e um caracter para a direita, formando o chamado dente ou escalonamento, representando uma nova geração aninhada. Ex.: 1.2; 1.2.1; 1.2.1.1 Quando chegar a vez da família do cônjuge que agora está na direita, esta ficará à esquerda e seus descendentes não serão repetidos. Faz-se apenas a referência: “Ver Sobrenome tal, Codigo tal, por exemplo, Ver: Anese, 1.2.1. Ali estão os componentes dessa família. Observa-se que o sobrenome assim referenciado tem poucos componentes. Isto se deve ao fato de que nos primeiros sobrenomes foram lançados todos os membros dessa família. O cônjuge da família que fica na coluna da esquerda constitui-se a ida. Quando chegar a vez da família do outro cônjuge que estava na direita, vir para a esquerda, trocando posição, constitui-se a volta, cujos dependentes serão apenas referenciados com a expressão já mencionada: “Ver Atler: 1.1.2.5, por exemplo. Convém alertar que, por razões de ordem existencial, colocou-se o ano de nascimento/ falecimento aproximado, quando não se dispunha de datas corretas. Isto foi adotado para se ter uma idéia de tempo, vida ou da época do acontecimento dos fatos. Sabe-se que algumas pessoas não gostam de revelar sua idade, mas não se incomodem por isso. O ano aqui registrado admite uma grande margem de tolerância. Outros dados deixaram de constar no registro para que o mesmo coubesse numa só linha, economizando espaço na formação genealógica. Os temas aqui tratados dizem respeito aos habitantes do Rincão dos Alves ou que moraram neste lugar, todavia, por razões de relacionamento com pessoas ou famílias de outras localidades, seja por casamento ou atividade social, passaram a figurar nas listas dentadas e a participar também da história desse Distrito. Os nomes aqui anotados nem sempre coincidem com o verdadeiro registro em cartório. Muitos declarantes, no momento do cadastro, não usaram a regra geral da formação de nomes. Ou usaram só o último sobrenome do pai ou os dois sobrenomes do pai, omitindo qualquer sobrenome da mãe Outros colocaram só o sobrenome da mãe quando eram legalmente casados. Então, para identificar o grau de parentesco, foi usado no registro o pré-nome simples ou pré-composto, mais o último sobrenome da mãe e o último sobrenome do pai. O nome da mulher casada está anotado com o nome de solteira para identificar a família de sua mãe. O nome de registro em cartório é uma conseqüência do casamento.

                                                        Poema
                                                 (Julio Dantas)

 “Infelizes as famílias que não tem história. Não ter história é quase não ter nome; é quase não ter pátria. Felizes, ao contrário, as famílias que tem história, porque lhes é dado o júbilo de a recordar, porque ela constitui a fonte fecunda, inesgotável e profunda, de suas energias morais; porque a cada passo que dão sentem, atrás de si, o registro da própria imortalidade. Que é a vida, se não a história que começa ? Que é a história, se não a vida que continua ? A história de nossa família, de nossa gente, de nossa casa está conosco. Respira perto de nós. À sua presença todos adivinhamos. Ora bela, ora triste, é uma grande história “.                         (Poema “História e Família”, de Júlio Dantas)

 Alves I

Família oriunda da Serra, Pinheirinho, São Xavier e Rincão dos Alves, a qual se dedicava a trabalhos de prestação de mão de obra em lavouras diversas e plantação de arroz em áreas de terceiros.
       Obs: Convém ressaltar a existência de outros sobrenomes Alves sem qualquer relacionamento com a família de João Alves Machado que deu origem ao nome da localidade em foco. O tronco mais antigo localizado desta família é o do Sr. Lourenço Alves.
  Veja a genealogia:
 1. Lourenço Alves (1893), cc. Sirvana Silva(1902), R.Alves, Jaguari,RS
       1.1 Galdino S. Alves(1917),cc. Joana Walau,. R.A. Jaguari,RS
       1.2 Lídia Silva Alves(1919), cc. Ign..., R.A. Jaguari,RS
          1.2.1 Sem Filhos Lidia          
       1.3 João Silva Alves(1921),cc. Laura da Silva, R.Alves, Jaguari,RS
          1.3.1 Maria Silva Alves(1942) cc. André Chaves, R. Alves, Jaguari,RS
          1.3.2 Elvandir Alves Chaves(1963), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.2.1 Nadir Alves Chaves(1965), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.2.2 Mário Alves Chaves(1967), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.2.3 Miguel Alves Chaves(1968), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.2.4 Celi Alves Chaves(1970), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
         1.3.3 Pedro Alves da Silva(1949), cc. Virma Encarnação, R.Alves, Jag,RS
              1.3.3.1 Vitório Enc. Alves(1970), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.3.2 Derli Enc. Alves (1972), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.3.3 Ivo Encanação Alves(1974), cc. Ign, R.Alves, Jaguari,RS
              1.3.3.4 Marli Enc. Alves(1976), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.3.5 Miguel Enc. Alves(1978), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.3.6 Ivone Enc. Alves(1980), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
        1.3.4 Arlindo Alves da Silva(1948), cc. Teresa Chaves(Irmã André),R. Jag,RS              
              1.3.4.1 Geneci Alves Chaves(1969),cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.4.2 Cleci Alves Chaves(1971), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.4.3 Neuseli Alves Chaves(1973), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
              1.3.4.4 Marli Alves Chaves(1975), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
         1.3.5 João Silva Alves(1950), Solteiro, R.Alves, Jag,RS
              1.3.5.1 Sem filhos joão
          1.3.6 Vitório Silva Alves(1951), Solteiro, R. Alves,Jag,RS(Faleceu afogado no Rio Jaguari)
           1.3.7 Derli Silva Alves(1953), Solt. (Assassinado no Rincão), Jaguari,R
             1.3.8 Edirce Silva Alves(1954), cc. Aristides ..., R. Alves, Jaguari,RS
           1.3.9 Teresinha Alves da Silva(1955), cc. Justino Chaves, R. Alves, Jag,RS

Foto 2010: Vinicius(Neto Teresinha), Teresinha e    Adão(Filho Teresinha)
 (Vinicius 1.3.9.1.1.) (Teresinha 1.3.9) (Adão 1.3.9.3

      1.3.9.1 Marisa Alves da Silva(1975), cc. Ign, R. Alves, Jag,RS
                 1.3.9.1.1 Vinicius Alves da Silva(1998), estudante, R.Alves, Jaguari,RS
              1.3.9.2 Eva Alves da Silva(1978), cc. Nilvair Atler, R. Alves, Jag.RS
                  1.3.9.2.1 Lucas Silva Atler(1996), estudante, R. Alves, Jag.RS
   1.3.9.3 Adão Alves da Silva(1979), Solteiro, R. Alves, Jag.RS
          1.3.9.4 Camila Alves da Silva(1989), cc. Rafael ..., R.Alves,    
   Jaguari,RS
    Alves II

 Familia Alves II prestadora de serviços de Mão de Obra no Rincão dos Alves, não tendo relação de parentesco com os Alves I nem com a família de João Alves Machado.
 1. Familia .... Alves(1920), cc. Julia Gabriel, R. A. Jaguari,RS
      1.1 Justino Gabriel Alves(1940), cc. Teresa Alves(sobr Julia Gabriel), Jag.RS
      1.2 Alfredo Romero Alves(1944), cc. Florentina ...., RA, Jaguari,Rs
          1.2.1 Justino Alves (1966), cc. Ign, RA, Jag. RS
          1.2.2 André Alves (1968), cc. Ign, RA, Jag. RS
          1.2.3 Teresa Alves (1970), cc. Ign, RA, Jag. RS
      1.3 Manoel Alves (1946), cc. Ana Rosa Santos(Lica), RA, Jag. RS (ver c/Paulo Caldas, + parentes) *****

Anese/Anesi

       Família de origem Italiana vinda da L.15. Morava na beira da estrada que vai a localidade de Pessegueiro – São Xavier. Dedicava-se à agricultura em pequena propriedade e criação de animais para produção de leite e corte.     Os descendentes foram adquirindo educação escolar e se transferindo para a zona urbana em busca de emprego, em razão da propriedade ser subdividida entre os vários herdeiros. (Pela Gênese da Colônia Jaguari, a família Anese é assim constituída).
 A1 Giovanni Anese(1869),cc. Anna ....... (1879), Jaguari,RS
     A1.1 Giuseppe Anese(1897) cc. Ign...., Jaguar,RS
     A1.2 Pietro Anese (1898), cc. Ign, .....Jaguari,RS
     A1.3 Gioachino Anese (1902), cc Ign…. Jaguari,RS
     A1.4 Maria Anese(1904), cc. Ign. ..... Jaguari,RS
Genealogia: (obs: No linguajar comum a família Anesi passou a chamar-se também de Ânes ou Anesi
1. Pais de Domingos Anese (1914), cc. Ign, , R. Alves, Jaguari,RS
    1.1 Domingos Atanazio Anesi(1935), cc. Luiza Roth(1936/2004),.RAlves, Jag,RS          1.1.1 Edegar Domingos Anesi(1955), cc. Lidia Moreira, R.Alves, Jaguari,RS                1.1.1.1 Paula Medianeira M. Anesi(1975),cc. Emerson Kraetzig, RA, Jag,RS
             1.1.1.2 Rogério Moreira Anesi (1978), solteiro, RA, Jaguari,RS
         1.1.2 Enio Antonio Anesi(1957), cc. Cristiani da Rosa, RA, Jaguari,RS
             1.1.2.1 Graziele da Rosa Anesi(1980), solteira,RA, Jaguari,RS
             1.1.2.2 Ana Luiza da Rosa Anesi(1982), Solteira, RA, Jaguari,RS
         1.1.3 Edemar José Anesi(1958), cc. Rosane de Lourdes Gampert,RA, Jaguari,RS
         1.1.4 Elizabete Moreira Anesi(1960), cc. Luiz Joâo Feliciano, R.A, Jaguari,RS              1.1.4.1 Andrieli Anesi Feliciano(1985), Solteira, RA, Jaguari,RS
             1.1.4.2 Andressa Anesi Feliciano(1988), Solt, RA, Jaguari,RS
         1.1.5 Elio Luiz Anesi (1962), Solteiro, R.A., ..Jaguari,RS
         1.1.6 Edemir João Anesi(1964), cc. Geni de Fátima dos Santos, RA, Jag.RS                1.1.6.1 Géssica dos Santos Anesi(1986), Solt, RA, Jaguari,RS
             1.1.6.2 Morgana dos Santos Anesi(1988), Solt. RA, Jaguari,RS
         1.1.7 Elvio Francisco Anesi(1966), cc. Rosane Almeida, RA, Jag. RS
             1.1.7.1 Miguel de Almeida Anesi(1988), Solt, RA, Jaguari,RS
             1.1.7.2 Nichele de Almeida Anesi(1990), Solt, RA, Jaguari,RS
         1.1.8 Flávia Maia Anesi(1968), cc. Selmar João Hoffart, RA, Jag. RS
             1.1.8.1 Edisson Anesi Hoffart(1990), solt, RA, Jaguari,RS
         1.1.9 Ana Eli Anesi(1970), cc. Ilson Gilmar Gampert, RA, Jaguari,RS
             1.1.9.1 Tainara Anesi Gampert(1995), solt, RA, Jag,RS
             1.1.9.2 Débora Anesi Gampert(1997), solt, RA, Jag,RS ****
 Atler

 Família de origem Austrica que habitou terras em Boca da Picada(L.20) e mais tarde, pelo matrimônio com moradores do R. Alves, parte da familia passou a viver neste lugar. Dedicava-se a agricultura, criação de gado e animais domésticos para produção de carne de uso próprio, com comercialização do excedente.
Genealogia;
1. Rodolfo Atler(1888/1968), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS(1ª Nupcias)
    1.1 João Atler(1910), cc. Irene Schopf Ludwig, R. Alves, Jaguari,RS
         1.1.1 Artemio Ludwig Atler(Gordo)(1951), cc. Ign, Bca Picada, Jaguari,RS                1.1.2 Antomenio Ludwig Atler(Tonico)(1955), cc. Joana Minuzzi, R. Alves, Jaguari,RS
              1.1.2.1 Ricardo Minussi Atler(1989),R.Alves, Jaguari,RS
              1.1.2.2 Mauricio Minussi Atler(1991), R. Alves, Jaguari,RS
              1.1.2.3 Guilherme Minussi Atler(1993), R. Alves, Jaguari,RS
              1.1.2.4 Henrique Minussi Atler(2004), R. Alves, Jaguari,RS
          1.1.3 Sirenio Ludwig Atler(1957), cc. Edilce Catelan, R. Alves, Jaguari,R                     1.1.3.1 Juliano Catelan Atler(1995), R. Alves, Jaguari,Rs
              1.1.3.2 Gabriel Catelan Atler(1996), R. Alves, Jaguari,RS
          1.1.4 Maria Inês Ludwig Atler(1959), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,Rs
          1,1,5 Neide Ludwig Atler(1961), cc. Marcos Ereno, R. Alves, Jaguari,RS                       1,1,5,1 Eduardo Atler Ereno(1994), R. Alves, Jaguari,Rs
              1.1.5.2 João Antonio Atler Ereno(1998), R. Alves, Jaguari,RS
      1.2 Pedro Atler(1912), cc. .......Turchetti, R. Alves, Jaguari,RS
          1.2.1 ...Turchetti Atler(Preta)(1937), cc. Francisco Piecha, R. Alves,Jaguari,Rs
          1.2.2 Mariazinha Atler(1975/2007)), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
                1.2.2.1 Aline Atler .....(1995), solteira, R. Alves, Jaguari,RS
      1.3 Alexandre Atler(1914), cc. Ign, L.17, Jaguari,RS
          1.3.1 Valdir Atler(1934), cc. Ign, L.17, Jaguari,RS
          1.3.2 Artemio Atler(1936), cc. Ign, L17, Jaguari,RS
          1.3.3 Neusa Atler (1938), cc. Ign, L17, Jaguari,RS
          1.3.4 Cleci Atler(1940), cc. Ign, L17, Jaguari,RS
          1.3.5 Neuseli Atler(1942), Ign, L.17, Jaguari,RS
      1.4 Antonio Atler(1918), …......Stangherlin,Jari,RS/Jaguari,RS
          1.4.1 Filhos Antonio
      1.5 José Atler(1920), cc. Beatriz ..................., Veado Branco, Jaguari,RS
          1.5.1 Niltair .... Atler(1940), Ign, R. Alves, Jaguari,RS
          1.5.2 Nilmar .... Atler(1945), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
          1.5.3 Niltane .... Atler(1947), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,Rs
          1.5.4 Nil........ Atler(1949), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
          1.5.5 Nil ....... Atler(1951), cc. Ign, R. Alves, |Jaguari,RS
          1.5.6 Nil ....... Atler(1954), cc. Ign,. R. Alves, Jaguari,Rs
          1.6 Francisco Atler(1930), cc. Nair Ciochetta, R. Alves, Jaguari,RS
          1.7 Nair .Atler(1935),cc. Antomenio Schopf, R. Alves, Jaguari,RS
          1.8 Leopoldo Atler(1940/1998)), cc. Ign, R. Alves, Jaguari,RS
1. Rodolfo Atler(1910), cc. Adélia Krahe(2ª Núpcias)
      1.9 Miguel Atler(1930),cc. Erica ....., Faxinal do Solturno, RS ****

 Baccin

Família oriunda da L. 14, chegou ao R. Alves por volta de 1980. Atividade principal da família é produção de cachaça, melado e derivados da cana de açúcar. Plantio de fumo para secagem em estufa, bem como criação de animais de corte para consumo próprio, produção de embutidos e coloniais. Genealogia: Família Baccin vinda da Itália em 14/09/1888, conforme Gênese da Colônia Jaguari:
 A1 Giacinto Baccin(1841) cc. Catarina de Gothardi
    A1.1 Rosa Baccin(1875), cc. Ign, Jag, RS
    A1.2 Elizsabetta Baccin(1878), cc. Frederico Cassol, L.9 Jaguari,RS
    A1.3 Antonio Baccin(1881), cc. Adelaide Bolzan, L.14, Jag,RS
    A1.4 Olivo Baccin(1883), cc. Teresa Poletti, L.9, Jaguari,RS
    A1.5 Cândido Baccin(1886), cc. Virginia Baisi, Jaguari,RS
A2. Luigi Baccin(1867), solteiro, Jaguari,RS, chegou em 14/09/1888.
A3 Giuseppe Baccin(1852), cc. Anna Tonuzzi, Jaguari,RS
    A3.1 Maria Baccin(1880), cc. Angelo Tamiosso, Jaguari,RS
    A3.2 Angelo Baccin(1882), cc. Maria Tamiozzo, Jaguari,RS
1. Euclides Baccin (1918/1980), cc. Adelina Donini, R. Alves, Jaguari,RS
    1.1. Silvio Donini Baccin(1944), cc. Lourdes Tadielo, R. Alves, Jaguari,RS
         1.1.1 Luciele Tadielo Baccin(1993), cc Luciano Martins, São Vic. Sul,RS                        1.1.1.1 Emanuela Bacin Tadielo(2005), S. Vicente Sul,RS
               1.1.1.2 Natalia Bacin Tadielo(2009), S. Vicente Sul,RS
         1.1.2 Luciana Tadielo Baccin(1990), Solteira, R. Alves, Jaguari,RS
               1.1.2.1 Henrique Baccin(2005), R. Alves, Jaguari,RS
         1.1.3 Luana Tadielo Baccin(1992), R. Alves, Jaguari,Rs
     1.2 Maritê Donini Baccin(1946), cc. Darci Piecha, R. Alves, Jaguari,RS
         1.2.1. Ver filhos de Darci –“Piecha” 1.2”
     1.3 Cleodemar Donini Baccin(Neco)(1948), cc. Eliane Gampert(Iaiá), R.Alves, Jag. RS
         1.3.1 Leonardo Gampert Baccin(1992), (s), R. Alves, Jaguari,RS
         1.3.2 Laércio Gampert Baccin(1994), (S), R. Alves, Jaguari,RS
         1.3.3 Lucas Gampert Baccin(2002), (S), R. Alves, Jaguari,RS
         1.3.4 Clemer Gampert Baccin(2004), (S), R. Alves, Jaguari,RS
     1.4 Luiza Donini Baccin(1950), cc. Augusto Antonio Tadielo, R.Alves, Jag,RS              1.4.1 Simone Baccin Tadielo(1986), cc. Izolmar Donini, L.15, Jaguari,RS                        1.4.1.1 Caroline Tadielo Baccin(2002), L.15, Jaguari,RS
         1.4.2 Patricia Baccin Tadielo(1991), solteira, Sta Maria,RS
 2. Inocente/Vicente Baccin(1920/1990), cc. Ign, ..... Jag,RS
      2.1 Filhos Vicente(1944), cc. Ign, ... Jag,RS
3. Pais de M. Baccin (1944), cc. Ign.... Jag, RS
      3.1 Mercedes Baccin(1950), cc. Valdir Machado Kraetzig, RA, Jag,RS
            3.1.1 Filhos de Mercedes: Ver Machado: 1.3.7.3
4. Pais de Luiz Francisco Baccin(1920), cc . Ign, .... L15, Jaguari,RS
      4.1 Luiz Francisco Baccin(1944), cc. Judite Frasson Machado, R. A., Jaguari,RS ****

Boff

Família originária da L. 15, lado direito do Rio Jaguari. Veio ao R. Alves pelo casamento com a família Saggin. Veja a Genealogia:
Pela origem dos Boff em Genesis da Colonia de Jaguari:
A.1 Luiggi Boff(1833/ ) c Maria Bressan, Jaguari,RS
A.2 Constante Boff(1859/ ) cc. Catterina Brunelo, Jaguari,RS
      A.2.1 Luiggi Brunello Boff(1890/+1905), solteiro, Jaguari,RS
   1. Ângelo Boff(1918) cc. Luiza Saggin,(1ª Núpcias) Jaguari,RS
Foto:  Casal Angelo Boff e Luiza Saggin(1ª Nupcias)
                  Filhos: Margarida, Ermelinda,Cacilda, Irma, Cecilia e Alvino.
      1.1  Ermelinda  Boff(1938), cc. José Lixinski, R. Alves, Jaguari,RS
      1.2  Margarida Boff (1940), cc. Luiz Marian,(Irmão de Matilde), R. Alves, Jag. RS
      1.3  Cacilda Boff (1942), cc. Antonio Lixinski(Irmão de José), R. Alves, Jag. RS
      1.4  Alvino Boff (1943), Solteiro,( morreu de infecção, febre alta)  R. Alves, Jag. RS
      1.5  Cecilia Boff (1944), cc. Atílio Ciochetta, Rincão Alves, Jaguari,RS
      1.6  Irma  Boff (1946/1998), Solteira,  R. Alves, Jaguari,RS – Foi empregada dos Edder  São Borja,RS. Faleceu no Asilo de Jaguari,RS, em 2009.
          1.  Ângelo Boff (1918) cc.  Matilde Marian(2ª núpcias),R. Alves,  Jaguari,RS
1.7  Vilson Marian  Boff(1938), cc.  Ign, Val de Serra, RS(Único filho da 2ª núpcias)
1.8   Sueli Marian (1940), cc. Eugenio Schopf(Geninho), V. Serra,S. Maria,RS(Sueli  filha  da viúva Matilde casou-se com Geninho)
         1.8.1 Ver filhos de Eugenio: Schopf: 1.3.6 

XIX - SOLIDARIEDADE

XIX - SOLIDARIEDADE

Socorrendo o Vizinho


     Socorrendo o vizinho O trabalho na roça, no campo, em fim, na zona rural, cria um vínculo de solidariedade entre os moradores no sentido de um apoiar o outro na hora da necessidade. A predisposição de apoio e solidariedade se acentua mais em determinadas pessoas que já trazem de berço o instinto de fraternidade. É compreensível e já faz parte do ser humano concordar e discordar de alguns procedimentos envolvendo o relacionamento de compreensão recíproca entre moradores, vizinhos e arredores. De tanto observar a prática da solidariedade entre as famílias, se estabelece um hábito que se enraíza na comunidade e vai passando de pai para filho. Quantos exemplos de solidariedade se registra ao longo da história de Rincão dos Alves, não só na hora do mutirão(“Puxirão”) no plantio ou colheita de cereais ou na decisão de uma obra social de interesse público, mas principalmente na hora da doença, do infortúnio da perda de um membro da família ou outra circunstância similar ! Na hora da doença, quem não se lembra de Lauro Vargas, o homem dos remédios caseiros e de primeiros socorros ? Quem não se lembra de Mário Feliciani e seus filhos Lourença, João e Vitório que, na casa dos enfermos, lá estavam eles tomando conta da casa e ajudando seus amigos em dificuldade? Quem não se lembra da Clotilde, filha da Damiana e José, assumindo a casa de uma doente, manifestando sua solidariedade e serviço na hora difícil. Todos estes predicados engrandecem o ser humano e repassa aos filhos o orgulhos de pertencer a pais dessa grandeza de espírito. Lembramos de alguns, mas tantos outros exerceram o dom da bondade e da solidariedade, os quais levaram consigo o reconhecimento do seu povo, na certeza de ter deixado um legado de extraordinário valor sentimental. No fundo mesmo, todos querem ser felizes, não importa se andam de carroça ou de Roll Royce. Não importa onde moram, se no campo ou na cidade. A felicidade não tem morada fixa. As pessoas escolhem o lugar para morar onde acham que vão se encontrar com ela.

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XVIII - A NATUREZA E O CLIMA

XVIII - A NATUREZA E O CLIMA

A Incerteza do Tempo
 

Quem trabalha na terra e dela depende para retirar seu sustento e sobrevivência, deve ter uma amiga permanente chamada “sorte”. O Produtor Rural passa a vida inteira rezando para que o patrão lá de riba lhe conceda tempo bom para que tenha êxito no seu trabalho. Tenha boa produção de gado, porco gordo no chiqueiro, frango ou galinha no terreiro, ovelha e gado no campo e, principalmente produtos agrícolas. Rezar para que lavoura de soja, milho, hortaliças, arroz, fumo e outras culturas prosperem e lhe tragam razoável retorno financeiro.
O que é então tempo bom ? - Não é chuva volumosa nem torrencial que abarrota os rios e sai a campo fora levando tudo por diante, inclusive a camada fértil de terra naturalmente já adubada. Não é como o Rio Nilo, do Egito, que em suas cheias deixa na terra o gratuito húmus fertilizante – a dádiva do Nilo !
Aqui, quando ocorre enchente, a água arrasta tudo que está na sua direção, inclusive árvores e arbustos. Invade ainda os campos ameaçando arrastar o gado e interromper o transito nas estradas principais de acesso a certos lugares de passagem obrigatória. Nas áreas de encostas de morros, sem curva de nível, leva a terra fértil para lugares não aproveitáveis.
Tempo bom não é a estiagem prolongada nem seca causticante que esvazia o Rio Jaguari, as sangas, os lajeados, os açudes, com supressão das vertentes de água natural; nem aquele que deixa os animais e plantas em situação difícil de atingir um desenvolvimento saudável.
Tempo bom não é a geada intensa que inutiliza as hortaliças e outras culturas sensíveis ao frio intenso, nem a chuva fina e fria dos meses de julho e agosto que leva para a cova animais de pouca gordura sob a pele.
Tempo bom também não é a queda de granizo na lavoura nem o ataque de pragas de insetos devoradores como a lagarta do soja, o gafanhoto que vem em forma de nuvem e arrasa tudo que encontra; o pulgão do fumo, a lagarta do milho, o bicho do mato como o ouriço, a caturra, ave que ataca o milho ainda verde e tantos outros inimigos gratuitos que colhem o que não plantaram nem contribuíram para ajudar o produtor rural.
Tempo bom não são as rajadas de vento que envergam as culturas de grão prontos, dobrando as hastes do soja, do trigo, do arroz, os quais, em contato com o solo, brotam perdendo a qualidade ou se tornando difícil sua colheita.
O produtor rural vive um permanente risco de nada ou pouco colher que começa já no preparo do solo. Deve estar seco para entrar a máquina na época da aradura. A umidade deve ser suficiente para germinar a semente antes que os pássaros venham meter o bico e encher o papo.
No caso do arroz, tem que haver água em abundancia para sufocar o inço sem prejudicar o crescimento da planta. Noutras culturas a chuva continuada não permite a limpeza da lavoura mecanizada. Na época da colheita o solo tem que estar enxuto ou seco para as máquinas entrarem e operarem com eficiência. A lavoura deve ser colhida imediatamente tão logo fique madura, a fim de não correr o risco de ser levada pelas enchentes ou brotar no pé.
Conclui-se que uma boa colheita é um premio de loteria. É uma loteria esportiva do passado, com treze apostas ou mais, para ser contemplado como um prêmio. Poucos faziam 13 pontos para levar o prêmio máximo, isto é, a conversão em moeda ou poder de troca acima do valor esperado.
Quem pensa que o produto já na casa ou no galpão já havia acertado na loteria – engana-se. Ainda tem mais uma briga – a comercialização justa e garantida. Se todos os produtores da grande região fizessem boa colheita, o volume de oferta elevado jogava o preço lá para baixo. Era o momento de escolher a época certa para o faturamento do seu produto para quem podia esperar uma melhora no preço. Quem precisava resgatar títulos ou papagaios em banco, se sujeitava a vender a qualquer preço imediatamente. Se corria, o bicho pegava... Se parasse, o bicho comia ! Então, era melhor correr... Pernas... para que te quero !

                              
A abordagem anterior, relatando os riscos que cruzam os caminhos dos produtores rurais, não os faz mudar de atividade ou abandonar a vida do campo. Quem lá nasceu, viveu, cresceu, ficará sempre gostando do seu lugar de origem. Apesar do trabalho penoso, ao enfrentar inverno de demoradas geadas, chuvas frias ou verão causticante de queimar a pele, o produtor rural tem a flexibilidade de escolher o melhor horário para exercer sua atividade. No campo se leva uma vida simples, sem se preocupar muito com o visual. Na cidade, há exigência de uma melhor apresentação, por isso deve gastar mais no vestir para não se envergonhar ao ser confundido com desocupado, mesmo que tenha reservas econômicas e trabalho para a sua sobrevivência.
No campo há ar puro e segurança. As casas ficam de portas encostadas enquanto os donos vão ao trabalho da roça ou lavoura. Lá todos se conhecem e qualquer pessoa estranha ao lugar – logo é percebida e acompanhada em seus passos. Na cidade tem que ser tudo na base da chave e do cadeado e, mesmo assim, quando voltar do trabalho pode encontrar a casa arrombada e sem seus pertences conquistados com suor e dignidade.
Atualmente no campo existe o mesmo conforto da área urbana – eletrodomésticos de todos os tipos, veículos automotores de trabalho e de passeio e serviços de comunicação – telefone fixo e móvel.
Com a melhoria das estradas e a variedade de veículos automotores existentes no mercado, unidos à facilidade de adquiri-los, as distancias foram encurtadas no tempo, podendo, em situação de emergência, ficar próximo dos recursos em poucos minutos.
Quem trabalha no campo tem o privilégio de se aposentar, por idade, 5 anos a menos de quem trabalho na zona urbana. Por outro lado, houve um sensível aumento das pessoas aposentadas na zona rural, de modo que há uma garantia na saúde, educação e no vestir, uma vez que a alimentação vem da terra e está ao seu alcance – se a safra não falhar...
Sabemos que os governos das três esferas incentivam a fixação do homem ao campo, porque este não se preparou para trabalhar na cidade; a não ser seus filhos que buscam educação e lá encontram sua vocação para outra atividade. Porém, quem não estudou ou não quer estudar, e vai tentar trabalho na cidade, só vai encontrar sub-emprego, a não ser que acerte na loteria dos números ou do casamento. Outros trabalhadores, sem recursos financeiros, saem do interior para engordar o cinturão de flagelados em área de risco da zona urbana. Deixam a vida de Sargento no campo para viver como soldado raso na cidade.
Nada do que se está relatando tem regra fixa. Há os ajustes normais e naturais, distribuindo as pessoas de acordo com sua vocação para qualquer atividade humana. Costuma-se dizer:” Esta não é minha praia”, quer dizer, não se sente bem fazendo tal coisa. Outro dito popular: “ Ovelha não é para mato”, isto é, está trabalhando em lugar errado, não gosta do que está fazendo.
Há outro fator a ser levado em conta e que o força ao abandono do campo - é o tamanho da propriedade. Quando o chefe de família tem os filhos pequenos, a sua propriedade lhe dá sustentação. Quando os filhos casam, aí começa a encurtar a propriedade e alguém deve cair fora. Não há lugar para todos. Ficam no local quem tem vocação laboral e financeira para a terra.

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A Vida no Campo

XVII - MISCELÂNEA

Espanhol dos Pomares

  Logo após a revolução de 1930 aportou em Taquarichim o Sr. Francisco, de apelido “Espanhol”, casado com D. Adelaide, 4 filhos, vindo de país não identificado. Expressava-se em língua espanhola, daí o cognome espanhol. Era um expert em cultivo de pomares e hortaliças. No Rincão do Alves organizou vários pomares e instruiu muitos moradores na arte do cultivo de árvores frutíferas e hortaliças. O pomar da família de Marcírio foi o maior da região organizado e plantado por ele. A escolha de local, do solo, da adubação conferia à plantação qualidade de boa produtividade e durabilidade. Daí a razão da grande procura por seus serviços na região. Passados 80 anos ainda existia pé de macieira, laranjeira plantada por ele – Veja o exemplar à beira do açude, antiga morada de Antonio Machado de Oliveira, hoje propriedade da família Piecha.


Cerro Da Ovelha

  Quem chega ao Rincão dos Alves tem a sua direita um Cerro ou Morro que passou a denominar-se “Cerro da Ovelha”, tudo porque na medida em que se vai chegando à área mais povoada, nota-se contra o horizonte o formato de uma ovelha. Em torno desse Cerro tem surgido controvérsias sobre a existência de aparições como bola de fogo caindo sobre o centro. Por outro lado tem despertado o interesse de muitos caçadores de tesouro que lá comparecem equipados com detectores de metais na esperança de encontrar um enterro de libras esterlinas, moedas de ouro, cabedal de jóias e tantos outros requintes da imaginação dos seus pseudos exploradores. Em 1980, o Sr. Otacilio Marchioro, ferroviário, Agente de Estação de Santa Maria, para lá se deslocou levando equipamentos de última geração na busca de objetos metálicos enterrados. Escavou em diversos locais e nada achou e nada levou, a não ser picada de mosquito e chupão de morcego. A parte plana do cerro foi mutilada por escavações mudando seu visual. Quem passa pelo local percebe a remoção de pedras gigantes e solo revolvido.


Linguajar Chulo – ditados e ditos populares

  Registramos neste espaço alguns termos usados pelos moradores de Rincão dos Alves, de modo a simplificar a comunicação falada. Ao poucos vão perdendo seu uso, devido à invasão do rádio e da televisão nos lares rinconenses. Citamos alguns textos ou ditados e respectivos significados: Pra mode – De modo que, a fim de, para que... Não Diga ! – Interjeição de espanto ou contestação no modo de falar coloquial ou forma de espichar o” papo”(a conversa). Servindo de suquinho ou fazer de alguém um suquinho – É pegar no pé do indivíduo; não parar de encher ou torrar sua paciência. Se mandou a La cria – Foi embora do lugar sem perspectiva de retorno. Saiu para sempre... Chegou de mala e cuia ou foi embora de mala e cuia – Saiu do local ou foi embora de mudança, com todos seus pertences. É verdade ! É lógico ! Concordando com a opinião do outro. Tá louco ! Tá braba a coisa ! A coisa tá Preta ! - Admirando-se de algum fato que lhe surpreende. Deus me Livre, Nossa Mãe, Mãe do Céu, Minha Nossa, Virgem Maria ! – Quando quer se proteger de um mal que atinge uma pessoa conhecida ou amiga. Olho grosso, olho gordo – Diz-se de pessoa com influencia psicológica aguçada.Quando põe os olhos naquilo que deseja possuir e, se negado, ou morre ou se aniquila ou se quebra. Vista Grossa – Fazer que não enxerga. Passar ao largo sem dar atenção a alguma coisa ou pessoa. Ou ainda, não dar a devida importância propositalmente. Queimando lenha de taquara ou queimando taquara – Pessoa em dificuldade financeira. Quem Leva uma vida apertada no bolso. Inverno de muito couro – Muito animal morrendo de magro e de frio. Só se aproveita o couro. Turma do deixo disso – Apartadora de briga ou conselheiros ou apaziguadores de discórdias. Bochincho - Bagunça, perturbação, entrevero de arma branca, briga . Deus nos acuda – É o conhecido salve-se quem puder !. Fugir da raia – Isto é, quem se acovarda, abandona a luta, foge da briga ou do trabalho. Arranque de velho – Rapadura de amendoim, ou passoquinha ou pé- de-moleque. Manantial – Roça ou lavoura tomada de inço ou campo sujo de planta prejudicial à sua finalidade. Animal descontado – Animal com defeito físico que não se presta para alguma atividade. Rebolar a cola – Cavalo de corrida que cansa. Demonstração de cansaço. Chegou no seu limite de velocidade ou capacidade de corrida ou esgotamento físico. China – Mulher meretriz, profissional do sexo. Em outros lugares, china tem outra conotação, isto é, se atribui à moçoila, prenda, guria, moça direita. Pejorativo de mulher da vida é vagabunda, Quenga, galinha, prostituta. Vamos a luta ou ao sacrifício – Convite para uma refeição ou uma festa. Suco de outro ou suquinho ou virar suco – Pegar no pé de alguém, encher ao saco de Alguém. Papel de cachorro magro – Almoçar ou jantar na casa visitada e sair imediatamente. Veio buscar fogo – Vir às pressas e retornar sem muitas palavras.(Manter a chama acesa) Aprendiz de gaiteiro – Passa a noite dedilhando para tocar uma música na madrugada. Por analogia, arreto... Caúna – Erva mate de pouco sabor para o chimarrão. Topeira, matungo – Cavalo ou animal sem origem genética, baixa qualidade. Timba, Timbeira - local de difícil acesso, capoeiral, matagal, encosta de cerro. Tufuma – Uma marca antiga de cigarro que virou símbolo de produto popular e sinônimo de cigarro. Retovador – Cavalo inteiro que só excita a fêmea e não a cobre. Fez mal à moça - Significa engravidá-la e não assumir a paternidade. Pular a cerca, Riscar fora da caixa – Envolver-se em adultério, trair seu cônjuge. Quem menos corre, voa – Espertalhão, avião, ligeiro na oportunidade, oportunista Troteia ou sái da estrada – Alguém impedindo de fazer alguma coisa. Faz ou deixa os outros fazer. Quem não ajuda, não estorva !– Quando a presença de alguém atrapalha o serviço em andamento. Comer merenda antes do recreio – Relações íntimas antes do casamento. Pêsco não, vó, é pêssego ! – Netas corrigindo o português da vovó. Ó Louco(Faustão), Não diga ! – interjeição de espanto, de admiração, discordância. Linguajar do povo simples, caipira, matuto, jeca, interiorano, homem da roça, pouca cultura, dificuldade na articulação das palavras : -Trabaio, em lugar de trabalho; - Careta ou Caroça,em lugar de Carreta ou carroça–influencia da origem alemã ou italiana. - Véio(Velho), gentaia(Gentalha), truce(trouxe), oveia(Ovelha),sandaia(sandalha), nóis(nós) fumo,(fomos) nóis bamo(Nós vamos). Tratramento pessoal de relacionamento de família e amizade: - Compadre, Comadre - Quem batiza ou crisma o filho do parente ou amigo ou vizinho. - Seu (Senhor), Patrão, Patraozinho, vosmecê – Sinal de respeito aos mais velhos. -Senhora, Patroa, D.(Dona), Siá, Siazinha – Sinal de respeito ás senhoras de mais idade.


Disputa Por Um Nome

  Quem não se lembra do episódio na época da denominação do Clube social quando um grupo defendia uma homenagem ao patriarca João Alves Machado e outro, Sociedade Harmonia ? O primeiro grupo radicalizou: “Não sendo João Alves Machado, quem tiver meu sobrenome não colocará os pés nesse clube, enquanto eu viver !” Dito e feito...


Repassando a história

  Se alguém imaginar uma sociedade certinha onde todos respeitam as leis, cumprem totalmente suas obrigações individuais e não cometem falhas, este alguém é um sonhador, um utopista ou melhor dizendo, um perfeccionista frustrado. O ser humano nasce, cresce e se desenvolve no meio de conflitos que partem de todos os núcleos – familiar, social, partidário, em fim, onde está o homem o fenômeno da discórdia e do desajuste está presente. Tentar justificar a razão de certas posturas indesejáveis ou contrárias aos bons costumes, não quer dizer que se está fazendo apologia a certas atitudes rejeitadas pela sociedade, mas tentando ratificar que a comunidade de Rincão dos Alves não é diferentes de outras. Esta abertura tem a ver com os fatos a serem relatados na seqüência desta abordagem, envolvendo personagens que viveram ou vivem por lá. Em princípio cabe ressaltar a predominância dos bons costumes que reinou e reina na consciência de cada morador. Costumava-se dizer que, para a maioria, um fio de bigode constituía um documento ou um ato de respeito para com o outro. Era uma forma figurada de dizer que uma palavra valia mais que mil documentos oficiais. A exceção à regra, como sempre, é parte integrante deste contexto. Quantos casos de infidelidade aconteceram ? Quantas pessoas se prostituíram ou se corromperam – ou por necessidade ou por opção de vida profissional de sua livre escolha ? Mas foram punidas e corrigidas pela sociedade, ora rejeitando-as ora reintegrando-as. Quantas pessoas cometeram o suicídio levadas pela doença moderna chamada “depressão”, que pode ser de origem psíquica ou somática ou provocada por situações de negócios ou amor mal sucedidos. Todavia sempre ficou a lição, o ensinamento, o alerta, o tratamento. Quantas pessoas se deixaram envolver pela doença do ciúme doentio, levando-as a trágicos desfechos? Mas deve ter servido para corrigir atitudes e mudar conceitos de melhor convivência. Esta sociedade também testemunhou crime de filho ter atacado o pai em discussão de família, seguida de agressão fatal com arma branca. Porém, o trabalho da justiça mostrou que estas atitudes têm preço elevado e o cidadão tem que se dobrar às leis Quem não se lembra de um casamento desfeito e a noiva devolvida aos pais porque na noite de núpcia constatou que sua mulher não era virgem ? O acontecimento deixa seqüela, mas adverte que sempre haverão fatos não escritos no Gibi. Como se explica pessoa que abandona a família e deixa a casa por longos meses, sem dizer para onde vai, e ainda fazia isso repetidas vezes ? Pode não haver explicações convincentes, mas os palpites se cruzam e enriquecem o tema. Quem pode esquecer que na localidade, lá pelos idos de 1930, havia acirrada disputa entre chimangos e maragatos, culminando com a morte cruel dos inimigos de uma das facções ? O pior é que se exigia como prova da execução do trabalho - a cabeça da vítima - sob o compromisso de não enterrar o corpo unido à cabeça. No entanto, quem participou dessas atrocidades alega ter feito em nome de um ideal que na época tinha seu espaço. Quem pode esquecer o terror passado aos habitantes, principalmente as indefesas meninas e senhoras quando entravam na localidade os piquetes de cavaleiros, desrespeitando os princípios de propriedade e os direitos do ser humano ? A população foi ameaçada, prejudicada, mas o instinto de defesa local não deixou a safadeza reinar por muito tempo. Por outro lado, no Rincão dos Alves, povo acostumado a conviver com a boa fé, um trabalhador do campo foi enganado por um empresário da cidade que lhe emprestou dinheiro para investir na lavoura de arroz irrigado. No fim do contrato, ao tentar liquidar o empréstimo, constatou que as notas promissórias haviam sido adulteradas com o acréscimo de um “zero” à direita do valor a ser pago, tornando a dívida exorbitante e impagável, comprometendo o patrimônio do avalista. Resultado final, mesmo pagando a dívida: suicídio do casal tomador do empréstimo, porque a justiça deu ganho de causa ao astuto corrupto. Os mais antigos ainda lembram do rigoroso controle dos pares em salão de baile quando se expulsava da festa quem se atrevesse a lustrar a fivela do cinto na barriga da prenda ! E ainda, terminada a música, ninguém podia permanecer, “de par”, no salão, devendo liberar a dama para se recolher ao toalete. Houve um tempo em que não havia liberdade do cidadão manifestar publicamente sua preferência partidária porque seria perseguido pela facção adversária. Quem detinha o poder obrigava o adversário a esconder sua identidade como lenço vermelho - maragato, usado muitas vezes não como preferência partidária, mas como complemento da indumentária gaúcha.


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XVI - BENFEITORIAS NO RINCÃO

Traçado e melhoria das Estradas

  O traçado das estradas, sua melhoria, conservação – sempre ficavam aos cuidados de um encarregado da prefeitura, mediante o pagamento de alguns réis ou cruzeiros . Não existia empedramento antes do aparecimentos dos tratores, patrolas, motoniveladoras, torna-pull, caçambas, por isso havia atoleiro de carretas e carroças que sulcavam as estradas mal traçadas. No inverno e em dias chuvosos o trânsito se tornava um martírio para os carreteiros, principalmente quando o eixo de sua carreta arrastava no barro. No tempo das carreteadas as estradas não dispunham de uma camada de pedra mole para consolidação do solo. Havia intenso atoleiro, permitindo passagem apenas de carros de tração animal. Havia sulcos profundos no solo que impedia o transito de qualquer veículo automotor, principalmente os de categoria leve. Alguns caminhões arriscavam a transitar, mas deviam usar correntes nas rodas tanto em rodado simples quanto no duplo. Mais tarde as estradas passaram a receber beneficiamento por moto-niveladora e rolo compressor, tendo ainda uma assistência de funcionários municipais que se encarregavam de completar o desvio das águas para fora do leito da estrada. Primava-se pela qualidade do serviço prestado...

Eletrificação Rural

  A localidade recebeu eletrificação rural a partir de 1987, permitindo a utilização de eletrodomésticos, antenas parabólicas para melhoramento da qualidade da imagem de TV e demais equipamentos movidos a energia elétrica. Houve, portanto, mais aproximação com outras culturas mais avançadas e facilmente assimiladas por seu povo. As notícias mais atualizadas passaram a invadir seus lares e mudar alguns conceitos, pré-conceitos e hábitos.


Água Tratada

  A partir de 1994 o Rincão passou a utilizar água potável canalizada, extraída de poço artesiano e distribuída a mais de 20 moradores próximos da caixa d’água situada junto a Igreja São João Evangelista. Antes da instalação o suprimento de água era feito por poço de balde, cacimba, fontes de vertente, por mangueira a longa distancia.


Travessia do Rio Jaguari - Pranchada

  Em 2008, ainda no governo municipal do Prefeito Ivo José Patias, foi construída uma pranchada sobre o Rio Jaguari onde havia o Passo – lugar de água rasa e de passagem no vau . É de concreto armado apoiada em pilares de modo a cortar a lâmina de água nas cheias do Rio. Isto permite a travessia quando a água estiver abaixo dessa pranchada, oferecendo segurança e rapidez aos moradores que precisam se deslocar entre as comunidades das suas margens. Para que a obra saísse da promessa de campanha política, a população de Rincão dos Alves teve que trabalhar junto com o poder público municipal. Cada morador deu sua contribuição em mão de obra e material, sob a orientação técnica da Prefeitura Municipal de Jaguari. Por isso sua inauguração constituiu-se num ato de elevada repercussão nas comunidades beneficiadas e, acima de tudo, coroada de êxito com direito a churrasco e discurso.



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XV - DESVIO DE CONDUTA

Tô nem aí

  O sentido desta frase, tirada de uma música de sucesso em nossa discografia, significa a despreocupação com que os outros estão falando, mesmo que seja do próprio indivíduo. Há pessoas que praticam atos desabonadores aos bons costumes sem dar muita importância aos efeitos maléficos causados a outrem ou à sociedade em que vivem. As pessoas de boa índole, quando escolhidas para representá-las em qualquer atividade pública ou particular, procuram se empenhar ao máximo para corresponder à confiança de quem as indicou. Porém, há indivíduos que “não estão nem aí” com a honestidade, com a ética e, ainda, confundem desrespeito, corrupção e outros adjetivos com esperteza, situação em que jamais deveriam ser indicados para cargos de confiança ou eletivos. Todo este preâmbulo surge de fato acontecido numa das diretorias do Esporte Clube Harmonia onde um de seus dirigentes, usando de má fé, negava a verdade a seus membros de diretoria, fazendo desaparecer valores que não lhes pertenciam. Decepcionou a sociedade que lhe havia dado respaldo para bem representá-la em todos os atos e fatos de seu relacionamento social, comercial e administrativo. Uma sociedade marcada pela dedicação, esmero e honestidade de seus dirigentes durante quase meio século de repente se vê maculada pela suposta esperteza de administrador que se locupletava agindo deslealmente com seus membros de diretoria e com a sociedade sob sua batuta ou direção. O conselho da Sociedade se reuniu e decidiu aplicar a punição prevista no Estatuto Social, porém sem recuperação dos prejuízos causados nem justificativa de seus atos. Tal decisão foi registrada no Livro de Atas da Sociedade, que, misteriosamente, veio, mais tarde, a desaparecer da secretaria da entidade, sepultando parte da história gloriosa do Clube Harmonia do Rincão dos Alves. O mais intrigante desse acontecimento é a convicção com que nega seus feitos sem ficar “vermelho” ou demonstrar arrependimento. É o verdadeiro “cara de pau” que nem cupim ataca. Há quem diga que postura dessa natureza faz as pessoas se isolarem ou perderem os amigos. Pode isso não se confirmar, mesmo morando em lugar onde o contato diário é inevitável, pois fora da sociedade é uma pessoa participativa no seu grupo, cooperadora, solícita, amiga de todos sem se importar com o que falam. Por isso não está nem aí, mas fica o protesto da sociedade que não comunga com atitudes dessa natureza.(Matéria postada pelo Conselho Deliberativo da Entidade que registrou em Ata os detalhes do fato)

Blefe Do Empréstimo

  Em 1933 o Sr. Laudelino Machado, casado com Josefina Zuchetto, tomou um empréstimo financeiro pessoal de um comerciante da cidade de Jaguari para incrementar a lavoura de arroz irrigado que construiu às margens do Rio Jaguari. Precisava de capital para adquirir equipamentos como locomóvel, acessórios, trator e implementos agrícolas e também insumos. Como não dispunha de bens para dar em garantia ao financiamento, seu pai João Alves Machado concordou em ser avalista do financiamento do filho, onerando certa extensão de terra de campo e várzea. Durante a cerimônia de entrega do numerário houve festa e muito vinho e cerveja para celebrar o grande negócio. Os juros do financiamento, previamente calculados, já estavam embutidos na seqüencia de Notas Promissórias, as quais deveriam ser assinadas pelo tomador e pelo avalista. Dizem que houve um descuido proposital no preenchimento e as N.P. foram acrescidas de um Zero sem que se pudesse vislumbrar numa rápida olhada. Os sacados, já meio no vinho, apenas pediram que indicassem onde deveriam assinar. Assim foi feito. Quando chegou a época do resgate, o valor que se esperava não era o tratado verbalmente. Gerou-se então um mal estar, aborrecimento entre pai e filho, de modo que, mesmo indo bem na colheita do arroz, não foi impossível quitar o empréstimo contraído. Obrigou João Alves Machado a se desfazer de longa extensão de terra para pagar a dívida do filho. Não houve acordo direto nem via judicial. Os papéis retratavam a lisura do negócio, sem que houvesse a possibilidade de enquadramento em crime de adulteração de documento ou rasura. Tal incidente comercial gerou desconforto na família que entrou em profunda depressão, resultando no suicídio de Laudelino que, em conseqüência, mais tarde levou também sua esposa a ingerir veneno para dar fim a sua vida. Um casal perde o controle emocional por causa de um negócio mal sucedido. Veja como aconteceu o suicídio de Josefina em 25/03/1944:”A família havia programado rezar um terço no Cemitério da Estância pelo transcurso de um ano de falecimento de Laudelino. Josefina disse não se sentir bem e pediu a sua filha Maria, já casada com Argemiro, que a representasse naquela ato. Quando Maria retornou, encontrou a mãe morta”

Convivência Atípica

  João Antonio Machado de Oliveira(1989/1960), cc. Rosa Maria(Rosinha), R. Alves, Jaguari,RS, não tiveram filhos biológicos, mas adotaram uma menina de nome Rita(Ritoca) e outra denominada Preta. Quando atingiu a idade adulta, João manteve um relacionamento amoroso com a primeira filha adotiva e montou um lar um pouco distante de sua moradia sem conhecimento do seu pai - João Alves Machado. João Antonio teve com ela vários filhos, sempre na clandestinidade. Seu pai sempre dizia que seus filhos tinham liberdade de contar qualquer história de família, relacionamento ou convivência para que pudesse ajudá-los como fazia com os demais. João Antonio procurava negar a realidade de sua convivência extra-conjugal, principalmente com sua filha adotiva. Num certo dia João Antonio preparou-se para participar de um “Comércio de Carreiras” em São Pedro do Sul e foi até Taquarichim tomar o trem para aquela cidade. Antes da partida do trem conversava com amigos na plataforma e foi embarcar quando o trem já estava em movimento. Ao pisar no degrau de entrada da composição, errou o estribo e caiu entre a plataforma e o trem, de modo que saiu rolando na lateral da estação. Socorrido por amigo da família, Nativo de Oliveira, o abrigou em sua casa. Aparentemente sem ferimento, pediu que lhe trouxesse um copo de água. Dizia que não sentia dor e que estava bem. Tomou a água e logo faleceu. Houve hemorragia interna, daí o falecimento imediato. João Alves disse não reconhecer os netos nascidos da companheira de João Antonio porque nunca revelou seu segredo para o pai... Certamente, alguma ajuda lhe foi passada... A outra filha adotiva, a Preta, passou a cuidar de Dona Rosinha, mulher legítima, ora viúva, até o final de sua existência. Mais tarde casou e foi morar em Porto Alegre, constituindo uma linda família. ************

Quem Riscou Fora da Caixa ?

  Quantos homens riscaram foram da caixa e engravidaram suas parceiras sem reconhecer paternidade ? Nem por isso o fruto desse amor proibido mudou o conceito de boa reputação e honestidade de seu povo ! Estas ocorrências são fatos naturais que queimam algumas regras de bons costumes, mas os protagonistas não tem reclamado do ato que praticaram. Significa que houve o consentimento de ambos, bem diferente de um forçar a prática sem estar de acordo – o estupro. Não se tem conhecimento de abuso nesse relacionamento, comprovando que a repressão maior fica fora dos parceiros protagonistas.

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XIV - JUVENTUDE DOS ANOS 60

                              Encontro da Juventude dos anos 60

 

  Este foi o tema da festa do Reencontro da Juventude dos anos 60 ocorrido em 01 de fevereiro de 1998 no Clube Esportivo Harmonia de Rincão dos Alves. O evento foi organizado por um grupo de senhoras da localidade coordenada pela Sra Delma de Oliveira Caldas, Dalila Feliciani Chaves(Dida), Daici Feliciani Chaves(Daia) e Lourença Feliciani Chaves(Loura), com apoio de toda a equipe onde cada uma cumpria uma tarefa. Segunda Delma, tudo começou com uma brincadeira de desafio, de modo que a idéia foi amadurecendo e se tornou realidade. A principio não se levava muita fé em trazer pessoas que já estavam morando fora do Rincão dos Alves há muito tempo. Mas os convidados acreditaram na iniciativa e compareceram em grande número. Havia representação de Cel Bicaco, Nonoai, São Luiz Gonzaga, São Vicente do Sul, Santa Maria, Porto Alegre, Santiago, São Borja e de muitas outras cidades. A frente do Clube ficou tomada de veículos e pessoal que a todo instante chegava, constituindo um palco de grandes emoções e lembranças. Muitos permaneciam abraçados por longos instantes curtindo a alegria do reencontro e alívio da saudade. A saudação aos visitantes coube ao Diretor Social do Clube – Valdir Machado Kraetzig que, após dar as boas vindas aos convidados, recitou uma poesia gauchesca de Caetano Braum – “Tio Anastácio”, arrancando aplausos do presentes. Na sequencia Álvaro Feliciani, músico e radialista, também rinconense, saudou a todos com mensagem de boas vindas e passou a palavra do presidente do Clube – Silvio Baccin que, após sua saudação, anunciou o inicio da tarde dançante. O almoço esteve farto e apetitoso, primando pela variedade de carnes e acompanhantes, não faltando a saborosa sobremesa elaborada com muito esmero pelas anfitriãs. Durante o encontro foram colhidas impressões e opiniões sobre o evento, ocasião em que se percebeu a unanimidade dos entrevistados sobre o sucesso da festa. O resultado foi tão acolhedor que despertou o interesse em reprisar o encontro após um período regular de, no mínimo, 5 anos. Já ocorreram mais de 12 anos, e neste ínterim, houve muita mudança e muita água rolada debaixo da ponte, digo, debaixo da “Pranchada”, por isso não se cumpriu o que D. Delma e Loura disseram na entrevista gravada pela câmera do Bressan. Vejam as fotos a seguir, extraída indiretamente da câmera de filmagem e fotografada na TV


Entrevista concedida pela Alvenir Sfreddo – 1ª Professora com curso Normal Regional a lecionar no Rincão dos Alves(01/01/1998), Alvaro Feliciani, Valdir M. Kraetzig e Olivio Oliveira e José Oliveira de Oliveira.
        Entrevista de Valdir Kraetzig, Olivio Oliveira e José Oliveira de Oliveira
                         Ex-Presidente do Clube Harmonia presentes ao evento:
1a fila: Vilson Schopf, Teodoro Schopf, Nilson Schopf, Domingos Anesi, João Reiter(Reuter)

2a fila: Elio Snovareski, entrevista com Alvaro, José Oliveira e Repete entrevista com Álvaro.

                        Organizadoras do Evento - Juventude dos anos 60 .
Daici(Daia, in memorian),     Delma  Caldas       Dalila(Dida)      Lourença(Lora)
Entrevistados  Silvio Baccin(Atual Presidente do Clube Harmonia), Edegar Schopf(Diretoria), Wilson Schopf e Zeferino Machado(Neno), Olindo Machado de Oliveira(Olinto).

Tarde dançante - Fandango
Hora do embalo ao som da música crioula sob o comando de Álvaro
        Feliciani e banda.


Veja a hora da filmagem – 18h,05min e ainda havia gente proseando ao redor do Clube
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                               Fotos antigas - Juventude da época

 
Juventude dos anos 60(acima)  
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Juventude dos anos 40(abaixo)

1. Menina, 2. Lucidia, 3. Laídes, 4. Nery, 5. Alzira, 6. Adelina Donaduce, 7.Rita, 8. Almerinda(Fta), 9. Emilia(Fia), 10. Almerinda Flores, 11. Jacy Oliveira.
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Juventude dos anos 30 

Foto: 1940. 1. Geni(15), 2. Filha Fausto Garcia(Mãe Gisela)(18), 3.Alzira(25), 4. Amábile Antochewiski(22), 5. Idalina(25), 6. Lucidia(22).  

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Juventude dos anos 30