segunda-feira, 11 de abril de 2011

Paisagens do Rincão

     Moradias de produtores rurais de Rincão dos Alves

          Igreja S.J.Evangelista                           Fachada do Clube             Vista - Origem Morro dos Piecha

Lavoura dos Santolin e Gatiboni - Várzea

                             Campo dos Gatiboni - Várzea                                         Estrada Frente do   Clube   

   Residencia de Elton Machado          Visão do Alto Morro Piecha            Casa de Josefina(Pina)

    Casa de Zoleida Picolo                    Escola J.Alves Machado               Residencia de Prudente Machado

                            Cancha da Cruz - 1a e 2a Vista                                   Vista  tapera de J. Alves Machado

    Casa de Cleber Oliveira                      Casa de Valdir Kraetzig               Moradias da familia Kraetzig

    Casa do Edvino Gampert                Estrada e casa de Marcolino(Maco)      Casa de Vivaldino(Duca)

                   Trecho Central do Rincão - Clube e Igreja                               Casa de Edo Oliveira
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Transações Comerciais e Industriais

Tansações Comerciais de negócios e propriedades

Convém destacar que, antes do inventário dos bens de João Alves, não houve praticamente comercialização de terras, principalmente no núcleo dos Alves Machado, a não ser para pagar dívida dos seus filhos. Poderia ter ocorrido no outro núcleo – o dos Oliveira ou Ventura de Oliveira. A maioria dos ocupantes destas terras eram arrendatários, com alguns privilégios para os futuros herdeiros de sangue. Os enxertos e visitantes deveriam obedecer aos critérios de distribuição de terras para a criação de gado e agricultura, inclusive a terra para arroz irrigado na margem esquerda do Rio Jaguari. Havia também a exploração de madeira, sempre com a participação em percentual do produto extraído. Era o retorno ou o rendimento do patrimônio ao seu dono.

A primeira venda ocorreu para arrecadar numerário para pagar a dívida de Laudelino que havia contraído um malogrado empréstimo da família Benincá em Jaguari. Seguiram-se as vendas após o inventário, desta vez para pagar as custas do processo de inventário. Outra venda inesperada surgiu dos bens de Francisco Machado, o inventariante, para custear despesas da reclamatória interposta pelos irmãos que discordaram da quantidade de terras recebidas e do local de seus bens.

Quem não tinha vocação para a terra ou para criar gado, tratou logo de vender sua parte. Por exemplo, Argemiro, Candinho, Francisco venderam parte ou total de sua propriedade ao Sr. Santo Picolo. Antonio Machado de Oliveira comprou parte da propriedade do seu tio Francisco(Chico). Nesse vai e vem de compra e venda, houve caso do comprador embretar outro herdeiro, como o caso de Santo Picolo ter discutido com Aristides Machado por ter trancado sua saída da propriedade, talvez uma forma de forçar uma futura venda. Quem se desfez de sua herança logo após o inventário foi a famíia do Seu José, casado com Dimiana Flores. José faleceu ainda jovem deixando a maioria de seu 8 filhos na tenra idade, de modo que os bens do espólio foram passados a viúva meeira e aos filhos herdeiros menores diretamente.

Polo Industrial 1

Situado no local entre entrada da propriedade de Edo Machado de Oliveira e Josefina Sachett.

1º Proprietário: Hugo Edder, explorava serraria de madeiras em toras – Engenho de Serra. Desdobrava madeira em tábuas, barrotes, ripas e demais peças de utilização na campanha. Periodo de 1900 a 1920.

2º Sr. Willi, Explorava o Moinho de trigo e milho, gerando farinha e subprodutos resultante da moagem destes cereais , bem como comercializando na própria localidade. Periodo de 1920 a 1926. O acionamento do Moinho era por Roda d’água.

3º Marcírio Machado, adquiriu o Moinho e deu continuidade a produção de farinha de trigo e milho. Nessa época o acionamento das máquinas de moagem era feito por locomóvel, aos cuidados do filho João(Joanete), no periodo de 1926 a 1934). Diz-se que Joanete era sonâmbulo e certa noite saiu de casa e foi colocar fogo na fornalha da locomóvel ainda em estado de sonolência. Alguém percebeu o inusitado acontecimento e foi acordar o dorminhoco.

4º Olinto Tamiosso, adquiriu o engenho de Marcírio Machado para pagar em 9 anos, quando Joanete deixou de ser o operador da locomóvel. O acionamento do moinho passou a ser com motor diesel, no periodo de 1934 a 1940.

5º Artur Machado, adquiriu o Moinho e logo desativou. Usou as instalações para moradia. Periodo de 1940 a 1944.

6º Antonio, Olinto e Pedro(filhos de Marcírio), adquiriram por compra apenas para instalação de criadouro de suinos, aves e outros serviços. Periodo de 1944 a 1985.

7º Edo Machado de Oliveira, atual proprietário, que adquiriu por herança com a morte de Antonio, seu pai. Periodo de 1985 em diante...
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Polo Comercial 2

Situado nas proximidades da igreja São João Evangelista, em frente a Sociedade Esportiva Harmonia.

1º Proprietário: Atilio Tamiosso, iniciou bolicho de campanha, com Secos & Molhados, produtos da terra e coloniais. Período de 1900 a 1910.

2º Armando Machado Feliciani, além de bolicho de campanha, mantinha cancha de bochas, jogos de carta, jogo do osso e outras modalidade. Periodo de 1910 a 1926.

3º Nilson José Schopf, deu continuidade apenas ao suprimento de mercadorias e alguns jogos de lazer. Deve ter dado continuação nos negócios da família, uma vez que em 1956 prestava o Serviço Militar. Terminado o bolicho, hoje o local se destina apenas à moradia do casal, pois as cinco filhas casaram e constituíram família noutros lugares.

Polo Comercial 3

Localidade próximo à Escola João Alves Machado, entrada para a Pranchada:

1º Proprietário: Santo Scalon Picolo, iniciou seu negócio ali por volta de 1945, explorando a comercialização de Secos & Molhados, armazéns de cereais, produtos manufaturados como fazenda/tecidos. Periodo se estendeu até 1955.

2º José Virgilio Sfreddo, continuou com Bolicho de Campanha, acrescentando um meio de transporte para a movimentação de mercadoria e pessoal. Além dos negócios do Armazém, usava seu caminhão para o transporte de pessoal em eventos da redondeza.  Periodo de 1955 a 1969.

3º Wilson Schopf, deu continuidade às atividades de José Virgilio, porém com pequenas alterações no tipo de produto comercializado. Periodo de 1969 a 1978.

4º Arnaldo Schopf, Deu continuidade à venda dos mesmos produtos do seu irmão Wilson, menos armazenagem de cereais. Periodo de 1978 a 1993.

5º Joana Chaves, inicou a atividade comercial, mas desistiu por falta de procura dos seus produtos. Atualmente usa o local apenas como moradia. Periodo de 1993 em diane

Polo Comercial 4:

Localidade situada no cruzamento da entrada para a Várzea x Estrada do Cerrito(Próximo a moradia de Gentil Machado de Oliveira). Hoje só existe campo.

1º Proprietário: José Gatiboni, iniciou sua atividade com bolichão de campanha, vendendo diversos produtos. Naquele tempo havia maior densidade demográfica na localidade, tendo espaço comercial para todos os ramos de Secos e Molhados.

2º Lili, Sr Lili, como era conhecido, adquiriu a existência do Sr. José Gatiboni que deixou Rincão dos Alves para se estabelecer com exploração de madeira em Piratini, distrito de São Luiz Gonzaga, para onde foi também João Machado(Joanete), operador da locomóvel do moinho de Marcicio Machado.

3º Não Identificado, deu continuidade a atividade comercial de produtos diversos, atendendo as necessidades da população rinconense.

4º Alberto Taschetto, quando ali se instalou, foi somente para moradia. Era o fim daquele ponto comercial do Rincão. Mais tarde Taschetto foi morar na cidade de Jaguari,RS, e, aos poucos os restos de casas e árvores foram desaparecendo.Hoje existe apenas a lembrança de um bolicho, isto é, para quem o conheceu !
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